quarta-feira, 21 de maio de 2008

E depois do minibásquete… Que soluções? (1)



Opinião

San Payo Araújo

Director-Técnico do Comité Nacional de Minibásquete




O passo maior do que a perna

Terminada a série de textos sobre o tema “Desenvolver o minibásquete que estratégias”, foi-me lançado um desafio interessante, que desde há muito me preocupa. E depois do minibásquete, que estratégias para fidelizar os praticantes?
Quando penso no crescimento do minibásquete, tenho consciência que esta questão é, na realidade, um momento crítico e um tema central para o desenvolvimento da modalidade. Se o basquetebol quiser crescer este problema terá de ser uma das suas grandes preocupações. Este tema enraíza-se nas imagens da pirâmide e do cubo sobre a qual deve assentar a pirâmide. (Ver o texto e os comentários subsequentes do “Desenvolver o minibásquete que estratégias (1) - As pirâmides não se constroem a partir do vértice”).
Na verdade, a transição do minibásquete para o escalão de Sub-14 é frequentemente difícil, senão mesmo traumática, e representa muitas vezes um passo maior do que a perna, facto que leva, entre outros motivos, ao afastamento de muitos praticantes.
Um estudo sério sobre as causas e a taxa de abandono na transição dos mini-12 para os sub-14 será decisivo para definir estratégias que permitam a fidelização à modalidade.

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