domingo, 18 de maio de 2008

O sexto jogador...

Muito se falou, ao longo da semana, no contributo que o público poderia dar à equipa da Académica nos confrontos com o Vitória de Guimarães, funcionando como um verdadeiro "sexto jogador". E os conimbricenses disseram "presente" e emolduraram as bancadas do Pavilhão Multidesportos de Coimbra, gritando a plenos pulmões nos momentos decisivos do encontro.
Feita a referência ao público, que nos parece de todo justificada, diga-se desde já que este texto pretende referir-se a outro... sexto jogador. Chamado a jogar, ainda no primeiro período e depois já no prolongamento, o "base" Pedro Rebelo não "acusou" negativamente a pressão nem a responsabilidade e esteve impecável a jogar e a fazer jogar os seus companheiros (apenas foi traído pela "tremedeira", já perto do fim, quando chamado por quatro vezes à linha de lance livre). A dada altura, quando simulou um passe e de imediato descobriu Cori Spencer perto do cesto, alguém exclamou perto de nós: "Este passe foi 'à pai'!". Quem sai aos seus...
Claro que esta referência ao sexto jogador na partida de ontem, na qual teve papel determinante na manobra da equipa, até pela ausência de Sherman Rivers (lesionado), não pretende "passar por cima" do fantástico "cinco" que a Académica apresentou: Alexandre Gama, Hugo Loureiro, Fernando Sousa, Bruno Costa e Cori Spencer. Mas numa equipa TODOS são importantes, mormente nestes momentos decisivos e sobretudo em situações de sobrecarga de jogos (e o de ontem até teve "horas extraordinárias"). Não só o Pedro Rebelo, mas também os restantes companheiros de "banco", poderão ser decisivos quando chamados a jogar pelo treinador Norberto Alves e todos estão certamente imbuídos desse espírito.
Força!

Um comentário:

Anônimo disse...

Boa referencia ao jogo do pedro, surpresa so para quem não acompanha treinos e viu o seu evoluir, so faltava demonstra-lo em campo!