Carlos Barroso estagiou em quatro cidades espanholas
“Não há ninguém que saiba tudo”
“Não há ninguém que saiba tudo”
No espaço de um mês, Carlos Barroso rumou duas vezes a Espanha para estagiar em clubes de Vigo, Vitória, Bilbau e Valladolid. A valorização como treinador é o principal objectivo.
A primeira etapa do “estágio” de Carlos Barroso em terras espanholas aconteceu em meados do mês passado. Em Vigo, onde tem bastantes conhecimentos, o técnico figueirense teve contacto directo com o trabalho que se faz em vários clubes da região, nomeadamente no Porriño Basket através dos treinadores Janaro e Dário Mendez. Mais recentemente, igualmente em Espanha, Barroso esteve em Vitória, Bilbau e Valladolid para trocar experiências com clubes destas cidades, com especial incidência ao nível do treino mas também da organização de campus de férias, promoção e marketing na preparação de jogos e outros eventos.
Em conversa com o Semanário Desportivo do Centro, Carlos Barroso explica que “há anos que tenho alguns conhecimentos em Espanha, nomeadamente em Vigo, e através desses contactos fui conhecendo outras pessoas que me abrem algumas portas que aproveito para me enriquecer ao nível do trabalho e de outros aspectos em que nós ainda estamos um pouco parados no tempo”. Especificando a distância que nos separa dos vizinhos espanhóis, o treinador do Ginásio frisa que “o treino não está muito longe e não foge muito àquilo que nós exigimos, se calhar com mais intensidade. As condições é que são outras. Nós aqui treinamos em duas tabelas e eles têm quatro ou cinco. Fazem quatro treinos semanais, por vezes cinco, no mínimo duas horas de treino, e há zonas onde treinam ao ar livre, aproveitando todas as condições que têm. E têm sempre mais do que um treinador nos treinos, enquanto em Portugal ainda é frequente haver só um”. Outras diferenças existem “sobretudo na forma como publicitam o espectáculo, como o divulgam e apresentam. No próprio jogo, a forma como os espectadores são enquadrados dentro do pavilhão é totalmente diferente. Por exemplo, uma equipa da LEB, que equivale à nossa Proliga, tem médias de oito/nove mil pessoas. Vê-se que há um grande investimento, de milhares de contos, na promoção do jogo e do espectáculo. O basquete em Espanha está em voga e se calhar, actualmente, é mesmo o desporto-rei aproveitando o que de bom a selecção espanhola tem feito”. Estabelecendo um paralelo com o nosso país, Carlos Barroso lembra que “a nossa selecção também fez um brilharete” e que agora “se soubermos vender esse produto talvez nos aproximemos um pouco do que se faz em Espanha”.
A concluir, Carlos Barroso realça a importância da manutenção de contactos entre os diversos treinadores: “Só temos a ganhar falando uns com os outros. Não há ninguém que saiba tudo. Uns sabem uma parte, outros sabem outra e só falando é que todos nos enriquecemos. Mas este espírito tem de partir dos próprios treinadores porque isto também tem alguns custos e cada um terá de suportar os seus”.
Boas condições
Este ano, no Ginásio Figueirense, Carlos Barroso está à frente da equipa de Cadetes Masculinos: “É um grupo que conheço bem, uma vez que acompanho a maioria dos jogadores há quatro anos. Gosto de trabalhar com este atletas e com as pessoas ligadas à equipa e vamos tentar fazer o melhor possível. Não será muito fácil atingir aquilo que queremos, o apuramento para o ‘Nacional’, mas vamos lutar por isso. Só há uma vaga para três candidatos”. Perguntámos se o que aprendeu em Espanha poderá aplicar-se ao trabalho que faz com a equipa. Resposta pronta: “Sim. Em questão de treino não me posso queixar das condições, uma vez que temos duas vezes por semana um pavilhão com oito tabelas, o que é excelente. Aí posso de facto utilizar muito daquilo que aprendi, pois uma coisa que eles têm é que o treino nunca é parado, há sempre movimento e competição. E nesse aspecto o que aprendi pode aplicar-se muito às condições de trabalho que tenho”.
A primeira etapa do “estágio” de Carlos Barroso em terras espanholas aconteceu em meados do mês passado. Em Vigo, onde tem bastantes conhecimentos, o técnico figueirense teve contacto directo com o trabalho que se faz em vários clubes da região, nomeadamente no Porriño Basket através dos treinadores Janaro e Dário Mendez. Mais recentemente, igualmente em Espanha, Barroso esteve em Vitória, Bilbau e Valladolid para trocar experiências com clubes destas cidades, com especial incidência ao nível do treino mas também da organização de campus de férias, promoção e marketing na preparação de jogos e outros eventos.
Em conversa com o Semanário Desportivo do Centro, Carlos Barroso explica que “há anos que tenho alguns conhecimentos em Espanha, nomeadamente em Vigo, e através desses contactos fui conhecendo outras pessoas que me abrem algumas portas que aproveito para me enriquecer ao nível do trabalho e de outros aspectos em que nós ainda estamos um pouco parados no tempo”. Especificando a distância que nos separa dos vizinhos espanhóis, o treinador do Ginásio frisa que “o treino não está muito longe e não foge muito àquilo que nós exigimos, se calhar com mais intensidade. As condições é que são outras. Nós aqui treinamos em duas tabelas e eles têm quatro ou cinco. Fazem quatro treinos semanais, por vezes cinco, no mínimo duas horas de treino, e há zonas onde treinam ao ar livre, aproveitando todas as condições que têm. E têm sempre mais do que um treinador nos treinos, enquanto em Portugal ainda é frequente haver só um”. Outras diferenças existem “sobretudo na forma como publicitam o espectáculo, como o divulgam e apresentam. No próprio jogo, a forma como os espectadores são enquadrados dentro do pavilhão é totalmente diferente. Por exemplo, uma equipa da LEB, que equivale à nossa Proliga, tem médias de oito/nove mil pessoas. Vê-se que há um grande investimento, de milhares de contos, na promoção do jogo e do espectáculo. O basquete em Espanha está em voga e se calhar, actualmente, é mesmo o desporto-rei aproveitando o que de bom a selecção espanhola tem feito”. Estabelecendo um paralelo com o nosso país, Carlos Barroso lembra que “a nossa selecção também fez um brilharete” e que agora “se soubermos vender esse produto talvez nos aproximemos um pouco do que se faz em Espanha”.
A concluir, Carlos Barroso realça a importância da manutenção de contactos entre os diversos treinadores: “Só temos a ganhar falando uns com os outros. Não há ninguém que saiba tudo. Uns sabem uma parte, outros sabem outra e só falando é que todos nos enriquecemos. Mas este espírito tem de partir dos próprios treinadores porque isto também tem alguns custos e cada um terá de suportar os seus”.
Boas condições
Este ano, no Ginásio Figueirense, Carlos Barroso está à frente da equipa de Cadetes Masculinos: “É um grupo que conheço bem, uma vez que acompanho a maioria dos jogadores há quatro anos. Gosto de trabalhar com este atletas e com as pessoas ligadas à equipa e vamos tentar fazer o melhor possível. Não será muito fácil atingir aquilo que queremos, o apuramento para o ‘Nacional’, mas vamos lutar por isso. Só há uma vaga para três candidatos”. Perguntámos se o que aprendeu em Espanha poderá aplicar-se ao trabalho que faz com a equipa. Resposta pronta: “Sim. Em questão de treino não me posso queixar das condições, uma vez que temos duas vezes por semana um pavilhão com oito tabelas, o que é excelente. Aí posso de facto utilizar muito daquilo que aprendi, pois uma coisa que eles têm é que o treino nunca é parado, há sempre movimento e competição. E nesse aspecto o que aprendi pode aplicar-se muito às condições de trabalho que tenho”.
2 comentários:
Tu até podes dizer que gostas muito dos miudos. O problema é que eles não gostam de ti e os pais ainda gostam menos.
Faz um favor a todos nós e fica por Espanha não voltes que nao te queremos por cá.
Actualizar conhecimentos é um passo dado para melhorar as nossas capacidades e estarmos à altura de novos desafios. Bom trabalho no futuro.
Barroso, abraço amigo,
CG
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