Liga de Clubes e Proliga
O que era bom ontem hoje já não o é
Mário Saldanha, presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, e a Associação de Basquetebol de Coimbra estão de costas voltadas no que se refere ao modelo a adoptar para a nova Liga de Basquetebol. Em recente reunião, a ABC e os clubes do nosso distrito directamente interessados nesta competição – Ginásio, Académica e Sampaense – defenderam uma Liga com dezasseis clubes. Os oito da Liga e os primeiros oito classificados da Proliga, para além da utilização até três estrangeiros por equipa. No fundo, uma posição correcta, se tivermos em conta que a Proliga foi sempre considerada uma competição de nível bastante positivo, a poder ombrear com a extinta LCB. O próprio presidente da FPB, durante vários anos, apontou a Proliga com o exemplo a seguir, defendendo que o seu modelo seria o ideal para o basquetebol nacional.
Não deixam, pois, de surpreender as últimas declarações de Mário Saldanha, no intervalo do jogo entre a Física e o Guimarães, ao defender um Liga com doze clubes (todas as oito da Liga e os primeiros quatro classificados da Proliga, ou seja Física, Guimarães, Académica e Benfica) e uma Proliga pelas restantes dez equipas, terminando a competição em jornadas cruzadas entre as equipas das duas competições. Lembramos que na Proliga só poderão ser utilizados dois estrangeiros.
Os clubes que durante anos foram o grande suporte da “prova rainha” da Federação, tais como o Sampaense (vencedor nas três primeiras edições), Illiabum, Sangalhos, Esgueira, Galitos, Maia, entre outros, são agora abandonados pela FPB. No mínimo, é injusto e incompreensível.
Referindo-se ao comunicado saído da reunião de Coimbra, Mário Saldanha afirmou que “se forem apresentados modelos melhores, estaremos abertos a sugestões, mas por agora há que defender o interesse dos clubes e olhar o basquetebol como um todo e não só para o umbigo”. Emídio Fidalgo, presidente da ABC, ouvido pelo DC afirma que “preferia não comentar, pois é uma frase extremamente infeliz do presidente, tendo em conta que, em todas as entrevistas que deu até há poucos dias, não defendia o que defende agora. Não consigo entender o que motivou tal mudança e em que é que a sustenta. A nossa proposta é fundamentada no que vem a acontecer, de há cinco anos a esta parte, com a Proliga. Tivemos respeito mútuo por todos os intervenientes. Na Assembleia-geral da FPB vamos votar os dezasseis clubes, de acordo com a opinião dos clubes nossos filiados, caso contrário, votamos contra qualquer outra proposta de competição”.
O que era bom ontem hoje já não o é
Mário Saldanha, presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, e a Associação de Basquetebol de Coimbra estão de costas voltadas no que se refere ao modelo a adoptar para a nova Liga de Basquetebol. Em recente reunião, a ABC e os clubes do nosso distrito directamente interessados nesta competição – Ginásio, Académica e Sampaense – defenderam uma Liga com dezasseis clubes. Os oito da Liga e os primeiros oito classificados da Proliga, para além da utilização até três estrangeiros por equipa. No fundo, uma posição correcta, se tivermos em conta que a Proliga foi sempre considerada uma competição de nível bastante positivo, a poder ombrear com a extinta LCB. O próprio presidente da FPB, durante vários anos, apontou a Proliga com o exemplo a seguir, defendendo que o seu modelo seria o ideal para o basquetebol nacional.
Não deixam, pois, de surpreender as últimas declarações de Mário Saldanha, no intervalo do jogo entre a Física e o Guimarães, ao defender um Liga com doze clubes (todas as oito da Liga e os primeiros quatro classificados da Proliga, ou seja Física, Guimarães, Académica e Benfica) e uma Proliga pelas restantes dez equipas, terminando a competição em jornadas cruzadas entre as equipas das duas competições. Lembramos que na Proliga só poderão ser utilizados dois estrangeiros.
Os clubes que durante anos foram o grande suporte da “prova rainha” da Federação, tais como o Sampaense (vencedor nas três primeiras edições), Illiabum, Sangalhos, Esgueira, Galitos, Maia, entre outros, são agora abandonados pela FPB. No mínimo, é injusto e incompreensível.
Referindo-se ao comunicado saído da reunião de Coimbra, Mário Saldanha afirmou que “se forem apresentados modelos melhores, estaremos abertos a sugestões, mas por agora há que defender o interesse dos clubes e olhar o basquetebol como um todo e não só para o umbigo”. Emídio Fidalgo, presidente da ABC, ouvido pelo DC afirma que “preferia não comentar, pois é uma frase extremamente infeliz do presidente, tendo em conta que, em todas as entrevistas que deu até há poucos dias, não defendia o que defende agora. Não consigo entender o que motivou tal mudança e em que é que a sustenta. A nossa proposta é fundamentada no que vem a acontecer, de há cinco anos a esta parte, com a Proliga. Tivemos respeito mútuo por todos os intervenientes. Na Assembleia-geral da FPB vamos votar os dezasseis clubes, de acordo com a opinião dos clubes nossos filiados, caso contrário, votamos contra qualquer outra proposta de competição”.
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