Que importância atribui a Federação Portuguesa de Basquetebol, a este tipo de "Pontos Altos"?
Como vem sendo hábito, a Federação Portuguesa de Basquetebol está a dar um relevo muito grande às camadas de formação porque sabemos que sem apoio muito a estes escalões nunca mais voltaremos a ter grandes jogadores de basquetebol. Tendo em vista esse fim, não só estas finais concentradas, que são o corolário de toda uma época de trabalho dos clubes que melhor trabalharam e que ficaram melhor classificados, como também através dos nosso Centros de Alto Rendimento, que nos têm dado jogadores muito bons.
Eventos como este não se organizam sem a colaboração de diversas entidades, nomeadamente autarquias e empresas. A Federação continua a recolher os apoios necessários ou é algo que se torna cada vez mais difícil?
Já houve épocas em que era mais fácil conseguir apoios, quer a nível publicitário, quer a nível das autarquias. No entanto, temos diversos Associações a trabalhar muito bem e que vão conseguindo recolher apoios para a organização de provas como esta. Neste caso concreto não é nada fácil alojar seis equipas, durante três dias. Custa muito dinheiro, mas mais uma vez a Associação de Basquetebol do Algarve conseguiu superar todas as dificuldades, com o grande apoio da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, à qual aproveito para deixar um agradecimento muito grande em nome da Federação Portuguesa de Basquetebol.
Que apreciação faz à qualidade evidenciada pelas equipas dentro do campo?
O nível das jogadoras desta idade, e estamos a falar de "miúdas" de 13/14 anos, tem vindo a subir gradualmente. Notou-se alguma diferença entre a equipa primeira classificada e a sexta, mas isso sucede em todos os campeonatos, seja de que escalão for e em que modalidade for. Estamos a atravessar um momento muito bom na formação e nesta "Final 6" foi possível ver em acção jogadoras que vão ter um largo futuro na modalidade.
Uma última palavra para o constante entusiasmo nas bancadas...
Esta prova foi um êxito! O pavilhão esteve sempre praticamente cheio todos os dias. Quando cá cheguei vi claques organizadas em quatro das seis equipas, o que só não aconteceu com as oriundas da Madeira e dos Açores, o que se deve com certeza ao custo das passagens. Todas as outras tinham bandeiras, dísticos, etc.
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