terça-feira, 6 de novembro de 2007

Crónica do jogo PT-Ginásio (Sub-18 Masculinos)


Jogo aguardado com muita expectativa, uma vez que colocava frente a frente as duas únicas equipas ainda invictas no “Distrital” de Sub-18 Masculinos. O público acorreu em grande número, contribuindo também para um bom espectáculo de basquetebol, interpretado “rijamente” pelos jogadores de ambas as equipas.
O marcador foi aberto com um triplo de António Almeida, prenunciando o ascendente que a PT viria a assumir nos primeiros minutos de jogo. Com uma defesa agressiva e bem montada, cortando espaço às penetrações contrárias e revelando naturais preocupações em relação ao “gigante” Josimar Vieira, a equipa de Rui Dengucho limitou ao máximo o ataque do Ginásio, ao mesmo tempo que “cresceu” para as acções ofensivas, chegando com facilidade ao cesto adversário. Valdemar Ferreira “parou” o jogo, com o primeiro desconto de tempo (aos 3,19 minutos, com o resultado em 7-2), e a sua equipa rectificou aspectos defensivos. A maior pressão na bola e nas linhas de primeiro passe instalou momentânea desorientação entre os “telefonistas”, agora com mais dificuldades na construção do ataque, que o Ginásio aproveitou para passar para a frente pela primeira vez, fruto de um cesto fácil de Nuno Marques, depois de ter ganho o ressalto ofensivo completamente liberto. Outros erros de marcação deste género foram cometidos pelos donos da casa, já no decorrer do segundo período, altura em que começou a vir ao de cima o maior poderio do Ginásio. Dois jogadores, José Dória e Nuno Ferreira, foram decisivos para este bom momento dos ginasistas, dando um “cheirinho” do “recital” que a equipa viria a dar no terceiro período, que “rendeu” um parcial de 11-22, sempre sob a batuta daqueles dois maestros (pela forma como jogaram e, sobretudo, como fizeram jogar os companheiros). Se é certo que o contra-ataque começa na defesa, a turma figueirense interpretou na perfeição essa “teoria”: cedendo poucos espaços aos adversários, os figueirenses “obrigaram” sucessivamente a maus lançamentos, logo aproveitados para mortíferos contra-ataques, postos em prática com base na superioridade na tabela defensiva e na visão de jogo de José Dória, impecável na transição defesa/ataque e na distribuição de jogo (curiosamente jogou pela primeira vez frente aos antigos companheiros, depois de no passado defeso se ter transferido para o Ginásio). A juntar à lentidão na recuperação defensiva, a PT teve ainda o óbice de perder o “guerreiro” Manuel Nunes, por lesão depois de queda aparatosa.
No último período, já com o resultado “feito”, o equilíbrio voltou a imperar, nomeadamente porque a equipa da casa conseguiu “parar” o contra-ataque contrário e chegar com mais facilidade ao cesto contrário, agora sob o comando de Wilson Punza, sempre o mais inconformado entre os conimbricenses.
Os juizes Daniel Costa e Nuno Borges realizaram um bom trabalho.

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FICHA DE JOGO

Jogo no Pavilhão da PT
Árbitros: Daniel Costa e Nuno Borges
Oficiais de mesa: Ana Archer, Carlos Falcão e José Cardoso

PT (51): António Almeida (11), Tiago Silva, Manuel Nunes (5), Wilson Punza (20) e Bruno Cunha (15) - cinco inicial - Ricardo Ralha, William Punza, Pedro Simões, João Marques e João Moreira
Treinadores: Rui Dengucho e Inês Lima
Seccionista: Arménio Almeida

Ginásio (73): Marco Rosa (5), Nuno Marques (17), Rui Santos (4), Nuno Ferreira (24) e Josimar Vieira (3) - cinco inicial - Manuel Coelho, Diogo Monteiro (4), José Dória (16), Pedro Simões, João Monteiro, Pedro Salvador e Jorge Sousa
Treinador: Valdemar Ferreira
Seccionista: António Rosa

Marcha do marcador: 9-4 (5 m); 15-16 (10 m); 26-27 (15 m); 28-35 (20 m); 32-43 (25 m); 39-57 (30 m); 42-70 (35 m); 51-73 (40 m)

Um comentário:

Anônimo disse...

como é que um treinador como o do ginásio figueirense deixa o nº 7 andar a jogar naquele estado? ele não viu o que estava a fazer ao atleta? na bancada notava-se que ele não conseguia correr ou pelo menos acompanhar os outros. aliás dizem que é um jogador com qualidade, mas se assim fosse preocupavam-se em mantê-lo bem de saúde e pô-lo a jogar quando estivesse em condições. porque dele não vi nada de especial no jogo. gostei de ver os bases do ginásio e o nº 14 da PT.