Segunda nota: o autor destas linhas é o único responsável pelo critério que adoptou neste balanço, sendo certo que não esteve em Portimão - com pena sua ! - mas ouviu pessoas que lá estiveram, a estatística recolhida por Amigos que se voluntarizam para a fazerem tem, seguramente margem de erro, mas é a que existe e só a ele (A MIM) e não aos "seus correspondentes" devem ser assacadas culpas ou erros na interpretação dos dados.
1.º plano: Soraia Branco (Inf. Montemor), Francisca Silva (Olivais), Adriana Baptista (PT), Susana Sequeira (PT), Daniela Fernandes (Inf. Montemor) e Ana Laura Mendes (Olivais) 2.º plano: Cristina Viegas (treinadora adjunta), Andreia Diniz (Olivais), Carsidália Silva (Olivais), Maria João Andrade (Olivais), Ester Fortes (PT), Joana Almeida (Olivais), Jéssica Almeida (Olivais), Cristina Cachulo (seleccionadora distrital) e Luís Cordeiro (seccionista).
Quinto : atribuo classificações à participação das nossas 4 selecções. Um MUITO BOM para as cadetes (teria sido excelente se conquistássemos o título), um BOM às iniciadas, porque ficou no ar a sensação de que, com ALGO MAIS, se teria ganho à selecção do Porto e teríamos participado noutra final (pelo que ouvi, as aveirenses eram imbatíveis ! ), um FRAQUINHO para os cadetes masculinos porque, apesar das derrotas naturais com Lisboa e Porto (os finalistas), da excelente réplica oferecida aos nortenhos no jogo inaugural e do facto dessas 2 derrotas nos terem atirado, LOGO, para a disputa do 7º ao 9º lugar, não se ganhar a Viana do Castelo na fase de séries obrigou toda a comitiva a um tremendo stress, um interminável "roer de unhas" e um apoio (quiçá às escondidas, mas profundamente sentido) pela selecção de Santarém, no derradeiro jogo da série. Foram os escalabitanos que, ao ganhar por 11 pontos a Viana, atiraram os minhotos para o 3º lugar e nos mantiveram em 2º. No tira-teimas com Santarém, não lhes retribuímos a "gentileza", nem teríamos que o fazer, acabando por conquistar o melhor lugar(entre os últimos da 1ª divisão), mas ainda assim atrás de Lisboa, Porto, Setúbal, Aveiro, Algarve (!) e Braga (!!). Uma outra atenuante terá sido a lesão de João Moreira (da PT), o atleta mais alto e mais forte, que esteve sempre presente nos treinos e que se viu forçado a não seguir viagem e um FRACOTE para os iniciados, pois perder com Viana do Castelo, depois de perder com Lisboa, não lembra ao diabo, sobretudo se atendermos à qualidade individual dos nossos atletas ! É que, ao perder-se os dois jogos do 1º dia, uma selecção da 1ª divisão é logo atirado para a disputa do 7º ao 9º lugar e isso, neste escalão, não seria expectável. Acresce que o FRAQUINHO e o FRACOTE (apenas um preciosismo de linguagem...) não podiam ser outra coisa, porquanto no ano anterior, se calhar com equipas mais FRAQUITAS, obteve-se uma melhor classificação !
1.º plano: Ana Rita Cardoso (Sp. Figueirense), Joana Marques (Sp. Figueirense), Luisa Frutuoso (PT), Rita Lucena (Olivais), Carolina Leite (Académica) e Catarina Macedo (Sp. Figueirense) 2.º plano: Mauro Leitão (treinador adjunto), Manuela de Jesus (dirigente), Francisca Lima (Académica), Ana Margarida Santos (Académica), Bruna Cunha (PT), Andreia Silva (Sp. Figueirense), Beatriz Rodrigues (Sp. Figueirense), Liliana Santos (BC Cantanhede) e João Pedro Lourenço (seleccionador distrital).
Sexto: a fórmula utilizada para calcular o "5 ideal de cada selecção" (nos sub-16 masculinos são os 5 melhores marcadores) foi a seguinte: 3 x média de pontos por jogo + 2 x média de ressaltos ganhos por jogo + 1 x média de perdas de bola por jogo. Esta fórmula não tem nada de científico, antes pelo contrário ! Mas deste modo, foge-se ao subjectivismo de ter de perguntar a vários Amigos a opinião deles neste aspecto particular e...sensível. Dois pormenores a reter: existe seguramente uma margem de erro entre a recolha estatística efectuada (sempre difícil) e a realidade verificada in loco e, por outro lado, se atentarmos nos dados das equipas, a que melhor performance conseguiu (sub-16 femininas) é a que revela piores indicadores e o inverso também é verdade. Terá muito a ver, estamos certos, com os adversários que calharam em sorte aos sub-14 masculinos, na fase das séries (Açorianos e alentejanos), que permitiu "encher o papo", passar da casa dos 38 pontos para o dobro, terminando o último jogo dentro da média (55).
Sétimo: em resumo, as médias por jogo e por selecção ! Sub-16 femininos, 38,0 pontos, 26 ressaltos, 15 turn-overs; sub-14 femininos, 53,2 pontos, 29,2 ressaltos, 22,3 turn-overs; sub-14 masculinos, 54,8 pontos, 31,6 ressaltos, 26,4 turn-overs.
1.º plano: Afonso Moreira (PT), Miguel Ângelo (Olivais), Moura Branco (Olivais), Jaime Fernandes (PT), Ricardo Rosa (Ginásio) e Gonçalo Neto (Ginásio) 2.º plano: Daniel Sousa (treinador adjunto), Gabriel Reis (PT), Nuno Pereira (Ginásio), Bruno Cunha (PT), Gonçalo Fernandes (Olivais), António Almeida (PT), Jacinto Silva (seleccionador distrital) e Artur Caetano (dirigente).
Oitavo: se nos fiarmos na sabedoria popular e no ditado "contra factos não há argumentos", diríamos que, de facto, nenhum dos treinadores dos sub-14 masculinos treina qualquer equipa de iniciados na presente época, ao contrário do que acontece nos sub-16 femininos e nos sub-14 femininos, em que ambas e ambos são treinadores do escalão. Situação intermédia se passou nos sub-16 masculinos. Não é APENAS esse o factor-essencial para o sucesso, mas pode ter pesado nos pequenos detalhes. Não queremos pôr ninguém em causa com esta nossa apreciação, que pode estar eivada de interpretações abusivas (?!), mas que tem alguns dados que podem ajudar à discussão. Assim se queira que ela exista, para o bem comum, a evolução dos nossos jovens praticantes e melhores resultados colectivos, num futuro próximo...já amanhã !!!
Décimo e último: tenho lido, também, comentários menos abonatórios ao blogue, ao seu criador e a este recente colaborador. Leio TODOS com a mesma atenção e do princípio ao fim, sem saltar linhas. Por todos, igual respeito e consideração, por saber (nalguns casos, anónimos, só posso desconfiar...) que se trata de apaixonados pela modalidade e pelo basquetebol que se joga no nosso distrito. Acho muito mais útil ler, escrever, falar, ouvir, discutir e reagir do que "enfiar a cabeça na areia", qual avestruz, e afirmar alto e bom som, que não se liga puto ao que eles dizem ou escrevem (eles...seremos nós !). E para que conste e para aqueles que o insinuam, EU não uso este MEIO para atingir qualquer FIM e, que se saiba, não está aberta campanha eleitoral para coisa alguma...Ainda assim, tenho como válido, para mim como para qualquer outro concidadão, que todo aquele que se comporta minimamente bem no seio da sociedade, goza de PLENOS DIREITOS CÍVICOS...
2 comentários:
nao sei se se pode considerar a selçao de sub 14 deste ano maisforte que a do ano passado .
Esse ponto de interrogação à frente da Sel. Cad. Masc. do Algarve, que tão brilhantemente alcançou o 5º lugar, parece-me irónico e pouco humilde! De facto, só quem não assistiu aos jogos de ambas as equipas (como parece ter sido o caso de quem escreveu esta crónica) pode ficar surpreendido com a classificação. Se calhar o problema está em quem sempre se habituou a ver Coimbra andar no pelotão da frente em termos do basquetebol nacional e agora se depara com estes resultados "menos de acordo com os pregaminhos granjeados ao longo das décadas". Há muito mérito ali no trabalho efectuado pelos clubes da região e acima de tudo pelo trabalho desenvolvido pelos atletas e equipa técnica da selecção!!! Se calhar é por causa desse tipo de pensamento e por alguns resultados já estarem cozinhados à partida, em função da maneira como os horários dos jogos e a preparação dos grupos é efectuada que não foi possível ir mais além, pois aí o escândalo seria maior! O Algarve não pode andar neste lugares tão altos da classificação; que dirão os Srs. das outras associações com assento na FPB?
A rever este tipo de comentários...
Paulo Ramos, sel. adj. da Sel. Cad. Masc. Algarve, natural de Coimbra e ex-praticante no Ginásio Figueirense.
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